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Ouça seus colaboradores antes de decretar o fim do home office

Para muita gente, este ano será, também, o fim do home office. O “assustador” home office, que provou para muitos gestores que as equipes podem ser produtivas e criativas mesmo quando não estão sob o seu olhar.

Implementar o home office nesse período de crise sanitária – mesmo que do dia para a noite – foi importantíssimo para evoluir em diversas questões organizacionais.

Dar mais autonomia às pessoas, manter comunicação síncrona e assíncrona em harmonia, aprender a cobrar pelo desempenho e não pelo número de horas trabalhadas… Foram alguns dos legados positivos (se é que é possível falar assim) que a pandemia deixou.

Então, diante disso, será que é o momento de decretar o fim do home office? Voltar àquilo que considerávamos normal não será um retrocesso? São muitas perguntas e não nos cabe respondê-las a você, afinal, cada empresa tem uma realidade.

Hoje, nosso objetivo é ajudar você a refletir sobre (mais) esse desafio.

O que mudou de lá para cá

Enquanto muitas empresas conseguiram aderir ao home office integralmente, outras tiveram de manter o trabalho híbrido, normalmente com o time administrativo em casa e o operacional na empresa; e claro, houve casos em que nenhuma das alternativas anteriores foi adotada.

Mas, para qualquer um dos cenários, muitas adaptações, implementações e novidades foram incorporadas ao processo organizacional.

Mesmo empresas que mantiveram sua operação física incluíram mais tecnologia em sua rotina, como é o caso de área de T&D: apesar do time presencial, os treinamentos se tornaram virtuais.

Mas, um dos problemas gerados por essa acomodação ao “novo normal” é que muitas decisões importantes foram sendo adiadas, graças ao enorme senso de adaptação que o ser humano – em especial, o brasileiro – tem.

Agora, com a vacinação evoluindo em todos os estados brasileiros e apesar da preocupação com a nova variante Ômicron ainda chamar a atenção, muitas empresas estão planejando voltar ao trabalho presencial ou, pelo menos, tentar o modelo híbrido.

E essa é uma decisão que já não pode mais ser adiada. Sua empresa está preparada para decretar o fim do home office? E os seus colaboradores, estão dispostos a retornar?

Fim do home office ou um novo começo

Tomar a decisão com base apenas no contexto pré-pandemia pode ser um erro. Ou seja, aquela história de que o home office foi só durante o período da crise precisa ser repensada.

Levantamos alguns fatores que precisam ser considerados nesta análise sobre o fim do home office:

1. O trabalho funcionou esse tempo todo?

2. Quais os reais ganhos ou perdas de cada modalidade: remoto, híbrido e presencial?

3. O que os colaboradores pensam a respeito?

4. Que modelo atende melhor às necessidades do negócio?

5. Essa decisão precisa ser igual para todos os departamentos?

Na Pesquisa Home Office, de dezembro de 2020, produzida pela SAP Soluções em Remuneração, há dados bastante interessantes sobre o home office, obtidos com empresas que já haviam aderido à prática antes da pandemia: 58% das respondentes afirmaram que houve aumento de produtividade do trabalhador em relação ao trabalho presencial.

Como referência: foram 554 empresas entrevistadas na pesquisa, das quais, 46% adotam o teletrabalho ou home office de maneira estruturada, isto é, desde antes da crise sanitária causada pela Covid-19.

Informações bastante expressivas, não?

Em sua empresa, uma rápida pesquisa Pulse, totalmente anônima, pode ajudar você a entender como os demais gestores e os colaboradores veem o retorno ao escritório.

Ouça-os; é importante. As pessoas nos trazem pontos de vista diferentes, que agregam muito valor a uma decisão desse porte.

Como resolver a principal dificuldade do home office

 

Na mesma pesquisa citada anteriormente – e em inúmeros artigos com resultados de outras pesquisas -, a principal dificuldade encontrada é a gestão das atividades da equipe. Ou seja, como os gestores acompanham se o time está ou não trabalhando.

Mas, como dizem por aí, para tudo na vida, dá-se um jeito. E aqui, não tem outra saída que não seja capacitar a equipe de gestores, dando-lhes instrumentos técnicos e desenvolvendo competências comportamentais para aperfeiçoarem a gestão, seja qual for o modelo escolhido.

Lá no início, falamos que um dos legados da pandemia para as organizações foi, justamente, aprender a cobrar pelo desempenho e não pelo número de horas trabalhadas. Afinal, o resultado é o que importa.

Seria muito mais válido que os gestores focassem seus esforços em garantir o engajamento do seu time ao invés do controle exagerado das horas trabalhadas.

Então, adicione mais uma camada de estudos ao seu planejamento 2022 e considere um plano de treinamento para desenvolver as lideranças de sua empresa, como os programas que temos aqui na Vislumbre RH.

E não se preocupe: temos treinamentos virtuais e presenciais, focados na verdadeira transição da chefia para a liderança, com conteúdo customizado e inovador para ajudar sua empresa a tomar as melhores decisões. Seja a opção pelo fim do home office ou não!

 

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