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Autoconhecimento: inteligência emocional para liderar em tempos de pandemia

A inteligência emocional é um grande diferencial em todas as áreas da nossa vida, e no ambiente de trabalho, isso não é diferente. Os líderes que possuem essa habilidade bem desenvolvida têm carreiras mais promissoras e são potentes influenciadores de suas equipes!

Especialistas afirmam que a inteligência emocional pode ser medida e responde por até 45% do sucesso de uma pessoa em relação aos seus resultados na vida, segundo matéria publicada na Revista Melhor.

A IMC Consultoria Empresarial realizou uma pesquisa, que foi divulgada no Jornal O Globo, revelando que 75% dos RHs afirmaram que ter inteligência emocional conta mais do que a técnica na hora de conseguir uma vaga ou ser promovido.

A mesma pesquisa revela que:

  • A inteligência emocional explica por que 70% das vezes uma pessoa com QI médio pode superar pessoas com QIs maiores;
  • 90% das pessoas consideradas Top Performers possuem elevado Quociente de Inteligência Emocional;
  • A IE explica 58% do desempenho de um líder;
  • Pessoas com taxas elevadas de Quociente de IE ganham em média $ 29.000 a mais por ano do que pessoas com um Quociente IE baixo.

Além disso, segundo Tom Peter, guru da administração empresarial e autor do best-seller “Vencendo a crise”, o sucesso nos negócios depende 85% da inteligência emocional e só 15% da tecnologia.

Como usar a inteligência emocional na prática para liderar em tempos de pandemia?

A inteligência emocional é um conceito muito propagado por diversos profissionais, entre eles o psicólogo norte americano Daniel Goleman que a define como a capacidade de perceber e identificar as suas emoções e utilizá-la a seu favor e do outro, ou seja, é a capacidade de monitorar seus sentimentos e o sentimento de outros para orientar o pensamento e os comportamentos.

O conceito pode parecer muito subjetivo, no entanto, fica mais fácil compreendê-lo quando observado na prática. Se olharmos ao nosso redor, não é difícil identificar alguém inteligente emocionalmente e pessoas que não o são.

A boa notícia é que a inteligência emocional é uma capacidade natural do ser humano, ou seja, todos nós temos potencial para ser inteligente emocionalmente.

No entanto, ela não é uma competência inabalável, pelo contrário: é situacional e circunstancial, ou seja, varia de acordo com o momento de vida do indivíduo. Assim, em momentos de pandemia, se os líderes não estiverem preparados, por mais maduros emocionalmente que sejam, podem ficar vulneráveis diante desse cenário.

Causas

Para entendermos o porquê isso ocorre é importante diferenciar emoção de sentimento.

A emoção é uma resposta automática. Ela acontece dentro do nosso corpo, nos músculos, coração, pulmões, nas reações endócrinas e ela pode ser vista, em parte, quando a pele muda de cor, os pelos ficam arrepiados ou quando as expressões faciais se alteram.

o sentimento é a experiência mental do que se passa no corpo, ou seja, é a interpretação da mente sobre o que está acontecendo. O sentimento sofre interferência direta de nossos valores, cultura e dos nossos pensamentos.

Dessa forma, como estamos vivendo em um momento repleto de incertezas, medos, muitas informações divergentes e insegurança é possível que tenhamos nossa inteligência emocional abalada.

Diante disso, temos 3 possibilidades:

  1. A primeira é negar o que está acontecendo. A negação é um mecanismo de defesa do ego, que consiste em se recusar a reconhecer algo evidente. Ela pode ser totalmente inconsciente e o indivíduo pode ficar tão perplexo com o comportamento das pessoas ao seu redor como essas pessoas podem ficar pelo comportamento dele. Esse mecanismo de defesa pode, ainda, ter um elemento consciente, quando a pessoa simplismente faz vista grossa para uma situação desconfortável. Quando exercemos uma posição de liderança, esse comportamento pode fragilizar muito a gestão e o líder pode perder a credibilidade de seus liderados.
  2. A segunda possibilidade é você se confundir com suas emoções e perder totalmente o controle da situação. Nós não somos nossas emoções e quando nos confundimos com elas, não conseguimos identificá-las.
  3. A última possibilidade é a mais adequada para um líder em momentos de grandes pressões: se você conseguir se diferenciar de suas emoções e identificá-las, é possível uma intervenção! Ao contrário do que aprendemos durante toda a vida, que precisamos saber dissociar as emoções da razão, podemos usar as emoções para ter comportamentos mais aderentes aos nossos objetivos e tomar decisões melhores.

Mas como posso fazer isso?

Quanto melhor o indivíduo identifica, entende e gerencia suas emoções diante de situações desafiadoras, comportamentos mais maduros emocionalmente ele terá.

Dessa forma, aqui vão algumas dicas de como ter atitudes mais maduras emocionalmente em cenários adversos:

  1. Amplie sua autoconsciência: ou seja, a capacidade de perceber e reconhecer suas emoções. Para isso, atente-se às reações de seu corpo. Esse é um momento atípico que gera muita angustia e insegurança. Então, se você consegue se observar e se perceber, certamente já terá o primeiro passo para se manter no controle.
  2. Gerencie suas emoções: para isso, é importante controlar os seus impulsos! Quanto mais experiência de vida temos, tendemos a ter melhores respostas aprendidas. No entanto, em cenários adversos o estresse aumenta, podemos cair no automático e emitir respostas menos favoráveis. Então, nomeie suas emoções, avalie cenários, reflita, escolha os seus pensamentos, pois dessa forma tenderá a ter sentimentos mais favoráveis, gerando comportamentos mais assertivos.
  3. Amplie sua consciência social: a empatia é a capacidade de “enxergar” as situações pela perspectiva do outro e compreender as suas emoções. Ela é um dos principais componentes da inteligência emocional pois possibilita a criação de conexões significativas e entrosamento com outras pessoas. Potencializar essa habilidade em momentos como o que estamos vivendo é essencial para ter a credibilidade da sua equipe e garantir uma relação mais segura e transparente.
  4. Gerencie suas relações: procure envolver, inspirar as pessoas, ser receptivo às novas ideias e mediar diferentes posições, construindo interações cooperativas, harmônicas, positivas e de respeito. No momento atual é importante que o líder ouça muito o seu time e mostre que compreende o que estão vivenciando, e procure construir com eles as melhores soluções, proporcionando os recursos necessários para que todos enfrentem a situação da melhor maneira possível.

Não é tão simples, mas se você conectar-se com as suas emoções, interpretá-las com pensamentos favoráveis ao estado emocional que deseja manter, certamente terá sentimentos que o ajudará a realizar os seus objetivos.

Mas para fazer isso, é importante manter a automotivação e conseguir pensar positivo diante do cenário atual.

O autocuidado pode ser decisivo nesse momento. Por isso, sempre que possível, faça atividade física, medite e, se necessário, busque profissionais que podem ajudá-lo nesse processo.

Priscila Prado e Karina Mota
Equipe Vislumbre RH

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