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Gestão de pessoas e liderança na Quarta Revolução Industrial

O objetivo deste artigo é de suscitar reflexões no que se refere aos paradigmas da gestão de pessoas e liderança no atual cenário de predominância de novas tecnologias que permeiam a Quarta Revolução Industrial.

Contexto: as quatro revoluções industriais

  • Séculos 18 e 19: introdução da máquina a vapor
  • Final do Século 19 a começo do século 20: introdução da energia elétrica
  • Início dos anos 1960: desenvolvimento de semicondutores, mainframes, computadores pessoais e internet.
  • A partir dos anos 2000: exponencialização da computação, combinando tecnologias físicas, digitais e biológicas.

A Quarta Revolução Industrial

Dentro do contexto da “Quarta Revolução Industrial”, está englobado o conceito de Indústria 4.0, cujo modelo foi criado na Alemanha no ano de 2011.

Este modelo é caracterizado pela incorporação de emergentes tecnologias conectadas à internet através de sistemas ciber-físicos, interagindo entre si e com a capacidade de operar, tomar decisões e de corrigir de forma quase autônoma no ambiente de produção, promovendo assim substanciais ganhos de produtividade e flexibilidade e transformando a natureza do trabalho industrial.

Exemplos de tecnologias emergentes mais em uso:

  • Inteligência artificial: permite a resolução de problemas por meio de estratégias definidas em árvores de algoritmos para busca de soluções através das máquinas.
  • Robótica: relaciona-se à produção de robôs para automação de atividades específicas.
  • Biotecnologia: utiliza organismos vivos ou produtos elaborados a partir deles para a produção ou modificação de produtos e materiais para fins específicos.
  • Neurotecnologia: permite a compreensão da inteligência biológica para que através da conexão com inteligência artificial nas máquinas se possa promover melhorias que abranjam a funcionalidade cerebral.
  • Blockchain: tecnologia computacional para registro de transações financeiras em arquivos digitais de forma distribuídas, criptografadas, transparentes e auditáveis.
  • Internet das coisas (Internet of Things): através de aplicativos, conecta o mundo físico à Internet para que possam ser utilizados dados de dispositivos para aumentar a produtividade e a eficiência das máquinas.
  • Impressão em três dimensões (3D): permite a impressão de objetos tridimensionais sólidos, desenhados previamente em softwares 3D, no âmbito do ambiente doméstico ou profissional.

A gestão de pessoas e liderança no contexto da Quarta Revolução Industrial

Hoje, essas novas tecnologias estão fundindo os mundos físico e digital e criando novos paradigmas que se traduzem em oportunidades econômicas. Contudo, também trazem dilemas que nos levam a repensar os modelos de atuação dos profissionais na organização, produção e comercialização de bens e serviços.

A velocidade, a amplitude e a profundidade desta revolução permanente estão nos forçando a repensar como as empresas passam a se desenvolver, de que forma criam valor, como se comunicam e qual a conduta do profissional dentro desse contexto de transformações físicas e comportamentais. Assim, as mudanças trazidas estão impactando na forma como trabalhamos, solucionamos problemas e conflitos e tomamos decisões.

De acordo com o Relatório Deloitte Trends Capital Humano 2016 e 2018, a maioria dos problemas de engajamento de funcionários, cultura e inovação, hoje enfrentados pelas empresas, estão ligados à falta de adequação a essa nova forma de trabalhar. Diante disso, é papel do líder encarar o desafio de conduzir essa adequação a esse novo modelo de trabalho.

Os sistemas produtivos que até hoje aceitávamos como apropriados ou insubstituíveis estão sendo completamente transformados. Há, então, um chamado emergencial para que as lideranças, em todas as esferas organizacionais, se capacitem para agir adequadamente no gerenciamento das imponderações e da complexidade inerentes às mudanças em curso.

Por outro lado, temos nas mãos verdadeiras janelas de oportunidades para o empoderamento dos profissionais para que eles participem de diálogos estratégicos ligados à conjuntura das modificações de processos e práticas dentro do escopo das tecnologias emergentes.

Como tudo isso influencia no perfil desejado para a liderança contemporânea?

Fundamentalmente, através da mudança de mentalidade no sentido de saber reconhecer o que passa a ser exigido dos líderes contemporâneos.

Assim, além dos requisitos primordiais e incrementais como o preparo para a tomada de decisões envolvendo discernimento, pensamento abstrato e razão contextual, o desenvolvimento de empatia e de autoconhecimento, a capacidade de comunicar, dar e receber feedback na relação com subordinados e parceiros, saber distribuir e acompanhar tarefas e projetos, entre outras competências imprescindíveis, são prementes o conhecimento e as atualizações das tendências que permeiam os ambientes micro e macro econômicos nos quais se situa a organização em que atuam.

O que achou deste artigo? Nos escreva com a sua opinião.

Armando Prado
Key Account Manager na Vislumbre RH

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