Hoje é o Dia Internacional da Mulher, e a data representa muito sobre a história da mulher no mercado de trabalho. Por isso, este é um dia para relembrar das lutas por igualdade de direitos, e também celebrar as conquistas que já foram obtidas.
Para contribuir com essa reflexão, separamos cinco fatos sobre a mulher no mercado de trabalho. Confira!
1) O tema ganha cada vez mais visibilidade
Segundo dados do Google, as pesquisas por “desigualdade de gênero no mercado de trabalho” aumentaram 451% entre 2013 e 2017. O termo “mulher ganha menos” também teve crescimento nas buscas, de quase 300%. Esses dados mostram que o assunto tem ganhado cada vez mais visibilidade, inclusive por parte das mulheres, no Brasil e no Mundo.
Esse ganho é muito importante para a redução da desigualdade, pois amplia a conscientização das pessoas e nas organizações.
2) Equiparação salarial
Mesmo com a evolução que já ocorreu, as mulheres ainda recebem menores salários. Segundo dados do Departamento Intersindical de Estudos Econômicos, Sociais e Estatísticos (Dieese), elas ganham de 63% a 73% do valor total do salário dos homens.
“A tendência natural é que estes valores se equiparem, pois as pessoas de sexo feminino galgam também posições estratégicas nas empresas e mostram seu valor a cada dia”, comenta Priscila Prado, CEO da Vislumbre.
Entretanto, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, o tempo estimado para essa equiparação ainda é de 100 anos.
E como mudar esse cenário? Um primeiro passo para reduzir a desigualdade salarial é estruturar melhor o plano de carreiras e salários da companhia, olhando a questão da igualdade de perto.
3) Mães e profissionais
Este é um dos assuntos mais delicados no que diz respeito à vida das mulheres, e elas estão procurando alternativas para lidar com essa questão.
Algumas profissionais têm adiado os planos de maternidade, engravidando mais tarde e inclusive procurando alternativas com o congelamento de óvulos. A Pesquisa da Robert Half revelou que em 85% das empresas brasileiras as mulheres deixam o cargo após terem o primeiro filho.
Diante disso, percebemos que as empresas devem fazer transformações no ambiente de trabalho para não perder essa mão de obra qualificada, e nem contribuírem para a desigualdade de gênero. Criar uma rotina acolhedora e flexível para as mães é um primeiro passo muito importante para essa transformação, por exemplo.
4) As mulheres estudam mais que os homens
A CEO da Vislumbre, Priscila Prado, diz que como coach “talvez eu atendo mais mulheres do que homens, e pesquisas dizem que elas se preparam mais para suas carreiras e buscam mais informações para a evolução profissional”.
E de fato, isto é verdade, pelo menos no Brasil. Segundo dados do IBGE, as mulheres representam aproximadamente 54% das graduandas e pós-graduandas no país.
Entretanto, mesmo com essa carga de estudo maior, as mulheres ainda ocupam poucos cargos de liderança: elas são apenas 2,8% das CEO´s no Brasil, segundo relatório da Grant Thornton. Além disso, segundo dados do IBGE em 2013, o número de mulheres desempregadas era 29% maior do que o de homens.
5) O papel do RH na igualdade de gênero
A área de recursos humanos tem papel fundamental nesse assunto, pois é responsável por diversos temas que impactam ele diretamente: cultura, gestão do negócio, gestão de pessoas, estruturação de equipes, política de salários, treinamento, desenvolvimento, recrutamento, seleção e outros. Os RH´s podem ser agente de mudança para que a desigualdade no mercado diminua.
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Tamires Sousa
Head of Marketing Vislumbre RH