Durante anos, quando falávamos de sustentabilidade corporativa, o foco era quase exclusivamente ambiental (ESG). Redução de carbono, uso de água, reciclagem.
Porém, o relatório “Global Human Capital Trends” da Deloitte trouxe um novo conceito para o centro da mesa dos CEOs: a Sustentabilidade Humana.
O conceito é simples e assustador: as empresas estão consumindo seus recursos humanos mais rápido do que eles conseguem se regenerar. Burnout, estresse crônico e desengajamento não são mais “problemas do RH”, são riscos operacionais que ameaçam a continuidade do negócio.

O Líder como “Guardião da Energia”
Upskilling como forma de Cuidado
Outro ponto chave do estudo é que a falta de crescimento é um fator de estresse. O profissional que sente que está estagnado, adoece (ou sai).
Investir no desenvolvimento do colaborador (Upskilling) é a forma mais genuína de sustentabilidade humana. Quando a empresa oferece ferramentas para o funcionário crescer, ela sinaliza: “Eu me importo com o seu futuro, não apenas com o seu presente”.
“Sustentabilidade Humana é entender que o lucro não pode custar a saúde mental de quem o produz. Empresas que ignorarem isso em 2026 pagarão uma ‘taxa de insustentabilidade’ altíssima em forma de turnover e processos trabalhistas.”

Conclusão: O imperativo ético e financeiro
Cuidar das pessoas deixou de ser “coisa de empresa legal” para ser imperativo de sobrevivência.Ao planejar seu 2026, pergunte-se: seus líderes estão preparados para gerir pessoas de forma sustentável? Ou eles são máquinas de moer gente em troca de resultado de curto prazo?
A resposta para essa pergunta definirá quem estará com você no final do próximo ano.
Vislumbre EdTech

